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União Ibérica → Portugal e Espanha

Primeiramente vamos conhecer o termo União Ibérica que refere-se a dois países Portugal e Espanha, que durante anos foi uma só coroa, um só rei.

Foi o período da história de Portugal, entre os anos de 1580 e 1640, com a União das Coroas de Portugal e Espanha. Dessa forma as posses pertenciam ao Império Português, passando a ser controlado pelo Império Espanhol.

União Ibérica - Portugal e Espanha
União Ibérica – Portugal e Espanha

História de Portugal e Espanha

Em 1490, o príncipe D.Afonso, filho de D. João II de Portugal, casou-se com a infanta Isabel, a primogênita dos Reis Católicos de Espanha.

Em seguida veio a morte precoce do príncipe, porém a viúva contrai o segundo casamento com o primo e sucessor de Dom João II, em 1497.

Logo após a morte de Isabel, o rei casa-se com sua irmã, a infanta Maria em 1500, e dessa união nasce o herdeiro do trono D. João III e Isabel. Em suma, futuramente será imperatriz de Carlos V, mãe do futuro Felipe II de Espanha.

Com o ascensão do D. João III ao trono traria consorte vinda da dinastia reinante em Espanha, Catarina, irmã de Carlos V, isto é, essa casa-se com o monarca em 1525.

Os seus filhos, D. Maria casou-se com o príncipe Felipe, morrendo no parto do príncipe Carlos; o outro filho D. João casa-se com a irmã de Felipe, e falece poucas semanas antes do nascimento do seu filho D. Sebastião.

Em seguida morre o filho de D. Maria, Carlos, em circunstancias misteriosas em 1568, deixando somente D. Sebastião como sobrevivente da Casa de Avis.

De acordo com a história dez anos depois, o jovem rei falecera sem ter casado, não deixando herdeiros e dessa forma quem assume é o seu tio-avô D. Henrique, um cardeal.

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O que consiste a União Ibérica?

 

Iniciou-se por causa de uma crise dinástica que atingiu Portugal no final do século XVI. Com o desaparecimento do Rei D. Sebastião durante a batalha de Alcácer-Quibir, de fato Portugal foi entregue a uma grande crise politica.

Como o Rei não possuía herdeiros, assim sendo, sucedeu-lhe o trono ao seu tio-avô, o cardeal D. Henrique, que em 1580 faleceu e não deixou herdeiros. Nesse momento ficam diante de um processo para resolver a Crise Dinástica.

Na época haviam três candidatos ao trono de Portugal, todos deveriam estar na linha de sucessão de D. Manuel I:

  1. Catarina, duquesa de Bragança: filha legitima de D. Duarte.
  2. Antônio, prior do Crato: filho ilegitimo de D. Luis.
  3. Filipe II, rei de Espanha: filho legitimo de D. Isabel

Certamente o candidato mais influente era o rei da Espanha, apoiado pela nobreza e burguesia, que viam em sua ascensão ao trono, possibilidade de ter novos cargos.

Em 1581, as Cortes se reuniram em Tomar e clamaram Filipe II rei de Portugal (Filipe I de Portugal e II de Espanha). Em resumo nessa Corte o rei Jurou em respeitar a soberania de Portugal e definiram as condições que constituía a União Ibérica.

União Ibérica – Portugal e Espanha

Com a coroação de Felipe II, conhecido como Felipe I de Portugal, esse acumulou duas nações em só trono, dessa forma em 1580, iniciou-se a União Ibérica. Sob a mesma coroa, mas os Estados continuariam autônomos, respeito a autonomia, leis, língua, moeda e costume de cada Reino.

Dessa maneira, a Espanha se torna a Maior Potência Mundial, com todas as possessões portuguesas que passaram ao controle dos espanhóis, naturalmente incluía o Brasil.

Toda a administração de Portugal e de suas colônias, passa a Espanha. Com o propósito de não desagradar os portugueses e evitar revoltas, Felipe II optou por manter os assuntos sobre responsabilidade dos portugueses.

União Ibérica - Portugal e Espanha
União Ibérica – Portugal e Espanha

Acordos entre os Reinos

A União Ibérica gera alguns descontentamentos, acima de tudo, o fim da divisão imaginária que separava os territórios no Mundo entre os portugueses e espanhóis.

Finda o Tratado de Tordesilhas, tanto portugueses como os espanhóis tiveram livre acesso a territórios que nem podiam estar. Desse modo os inimigos de Espanha tornaram-se inimigos de Portugal e alguns territórios portugueses caíram nas posses de Ingleses e Holandeses.

Novo Rei, nova Crise

Felipe I de Portugal faleceu em 1598, sendo sucedido pelo filho homônimo, que era bem diferente de seu pai. O jovem D. Felipe II optou por não governar diretamente. Em outras palavras, assumi honrar com as promessas assumidas nas Cortes de Tomar.

Confrontos começaram, e Portugal entra em uma crise econômica e social, entre elas está a Guerra dos Trintas Anos. No momento em que entra em crise acontece muitas baixa em seus cofres, embarcações, e inicia-se novos impostos.

Em 1621, ele morreria, pouco depois de sua primeira visita em Portugal, seu filho Felipe III, herdaria uma grande crise econômica-militar e concorda com o duque de Olivares.

Nesse sentido o Rei já não respeitou mais as promessas realizadas nas Cortes em Tomar, e provocou um descontentamento da população portuguesa. Ele era desinteressado pela defesa de territórios coloniais de Portugal.

Portugal e a Dinastia de Bragança

Em meio a revoltas populares, a nobreza voltam a repensar nos reis, que como tiranos haviam desrespeitados as condições das Cortes de Tomar. De fato em 1640, em Lisboa, um grupo de revoltosos, constituído por nobres e populares tomam o poder e restauram a independência.

Em virtude de golpe de Estado, foi aclamado o novo rei de Portugal, D. João IV, duque de Bragança. No momento que isso acontece, marca o inicio de uma nova dinastia, Bragança. Com toda certeza a União Ibérica começa a se desfazer.

Guerra da Restauração –  28 anos

Aclamado Rei de Portugal em 1641 D. João IV foi confirmado pelas Cortes com uma história que não termina por aqui. De fato Portugal teve que reorganizar suas tropas, construir fortalezas em zonas de fronteiras e refazer alianças perdidas com países diplomáticos.

E com a Espanha, no decorrer de 28 anos, com avanços e recuos, finalmente em 1668, os dois países assinam o Tratado de Paz. Em Lisboa, Espanha reconhece a independência de Portugal.

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